sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"Se em uma fração nos parecêssemos...
Se algum som nos fosse comum...
Se a comunhão nos abrigasse
Da mesma noite, mesma chuva...
Se me coubesses feito luva
Se eu procurasse a tua mão...
Eu ficaria aqui pra sempre
Sempre seria diferente
Cada dia à dia amanhecer
Se uma razão nos parecesse
A natureza inevitável
Qual fronteiras separando
Estes estados nada estáveis
Quando eu procurasse a tua mão
Encontraria a nossa gente
E ficaria ali pra sempre
Sempre seria diferente
Cada cara à cara reconhecer
Se meu passado fosse outro..
Se fosse outro o presente...
Se o futuro nos trouxesse
O que faltava antigamente
Eu cantaria as canções
Que se fazia de repente
Sacro sino compunha
Minha sina, tua unha
Carne, sangue & pus"
Humberto Gessinger

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sacanagem dupla.

Pior do que saber que "Os Normais" atingiu a marca de um milhão e meio de espectadores é se lembrar que vc foi um desses infelizes...

PS. : Dunga e apitador, o empate de hoje é de vocês. Mesmo com essa força ainda estamos na briga. Eu acredito.
Vai pra cima deles, Mengo!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fim de semana. Sol. Minas Gerais. Som alto. Amigos e diversão. Tudo isso regado a muita cerveja. Mais amigos. Alegria. Histórias e mais histórias, tudo muito engraçado. Meninas. Mais cerveja.
Um dos amigos descola duas gatinhas e me avisa: "uma quer você.” Em segundos o carro está abastecido, das meninas e de mais cervejas. Pegamos estrada procurando um lugar mais privado. Dirigia distraído pela música, cervejas e carícias provocantes...

Só deu tempo de frear e soltar o clássico: “Puta que Pariu. Fudeu.” Um cara pulou na frente do carro e pela batida já estava prestando contas para São Pedro, ou pro capeta. Não tive culpa. Ele pulou na frente. Vou fugir. Porra, fugir não. Estou bem fudido, tava bebendo. Pensei nisso tudo em dois segundos. Os passageiros perguntavam pelo o que havia acontecido. Desci do carro pra juntar o que sobrou do sujeito e levar para o pronto socorro mais próximo. Na estrada não havia ninguém. Procurei na pista, no mato, em todos os lugares. Voltei pro carro perguntando onde estava o sujeito. Tive como resposta perguntas. Por que você freou assim? O que aconteceu? Olhei paro o capô e para o pára-brisa. “Tudo estava igual como era antes”. Intacto.
Acordei suando frio e aliviado. Nunca consegui esquecer do rosto daquele sujeito se espatifando e quebrando o pára-brisa do meu carro. *


*Texto ficcional. Pouco criativo, mas ficcional.