segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nosso deus voltou. Obrigado, Senhor!!!


Pode até não dar em nada, mas ver o ZICO no Flamengo com total consciência das coisas é uma das maiores emoções da minha vida. O Zico é o nosso deus, agora o messias vai circular entre nós, meros mortais.
O que vai rolar agora só o futuro vai revelar, mas só podemos dizer: Obrigado, Galinho! Estaremos com você. SEMPRE!!!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

“É como em
Um comercial de cigarros
Que a verdade
Se esquece como os tragos
Sonho difícil de acordar...

Quando seus amigos
Te surpreendem
Deixando a vida de repente
E não se quer acreditar...

Mas essa vida é passageira
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo!
Não dá prá segurar...

Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Desculpe meu amigo
Mas não dá prá segurar...”


“E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais, mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade, saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada que deixou marcas profundas em nosso coração. Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma.
E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas, são placas que indicam a direção, e naqueles momentos em que mais precisamos, por vezes são o nosso próprio chão.”

Essa é uma singela homenagem ao grande amigo Mará, que há oito anos saiu de cena para virar nosso anjo da guarda. Qualquer dia desses a gente se encontra...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Fim do Império.


Estourou na internet na madrugada dessa segunda (24/15) que Adriano não vai renovar com o Flamengo e deve assinar com a Roma-Ita. Os motivos seriam a insatisfação com a perseguição da imprensa, a mudança de tratamento na Gávea e as saídas de Andrade e Marcos Brás.
A grande questão que surge é a seguinte: isso é bom para o Flamengo? Perdemos um jogador de grande qualidade, mas que não é dedicado à sua profissão. Sua média de gols na temporada é muito boa, mas não participou nem da metade dos jogos do time nesse ano. Imagino que sua saída é boa para ambos os lados.
Imperador estava infeliz na Itália, voltou para o Flamengo e reencontrou a alegria de jogar e viver. Estava perto da família e tinha privilégios no clube, coisa que não teria em outros lugares. Foi imprescindível na conquista do hexa e fez gols importantes nesse ano. Porém, não repetiu as atuações do ano passado, perdeu a boa forma física e fracassou junto com o time em todos os objetivos do primeiro semestre.
O atacante abriu mão de uma grana preta para voltar e jogar pelo Flamengo, coisa que um gordo traíra disse que faria e não fez. Agora que foi ajudado pelo clube, sente que chegou a hora de recuperar o dinheiro e todo seu prestígio na Europa. Desejo muito boa sorte. De coração.
O Flamengo deve agora traçar um plano para contratar um atacante de bom nível, pois o jogo de ontem demonstrou que qualidade por lá anda sendo coisa rara. Vai sobrar uma grana boa agora, já que não será mais necessário pagar o salário de Adriano. Um nome de igual peso (sem sacanagem) e relevância será praticamente impossível de contratar, mas alguém vai ter que chegar. O Sheik ta aí pedindo pra voltar, já mostrou que tem amor pelo mengo e isso é importante. Fecha logo com o cara, porra! Com tudo isso, as atenções se voltam para Vagner Love. Com a saída de Adriano, a investida na prorrogação do empréstimo de Love deve se intensificar.
O Flamengo é bem maior que eu, que você que me prestigia nesse momento (agradeço imenso), que o Adriano, acho que é ate maior do que tudo. Como disse Artur Mulemberg em seu blog na globo.com: “quem lamenta (a saída de Adriano) deve saber que o Flamengo já sobreviveu à venda do Zico. Logo, não há motivos pra maiores preocupações. Vai na fé, Adriano. Valeu, tchau.”
Vá em paz, Adriano. Obrigado! As portas da Gávea continuam abertas pra você. Ate breve...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Eu fui!

Ah o Maracanã. Como bom flamenguista faltava conhecer o Maior do Mundo. Estava como o muçulmano que não conhece Meca. Ir a qualquer estádio de futebol já é uma experiência bacana, mas ir ao Maracanã foi bem diferente. Várias emoções em um só evento.
A oportunidade não poderia ser melhor. Duelo contra um rival nacional pelas oitavas de final da taça Libertadores da América. Como todos sabem, nossa classificação foi obtida na “bacia das almas”. Passado o martírio e confirmada a nossa classificação, entrei em contato com o amigo Rogério, que agradeço imensamente pela hospitalidade e por ter mofado na fila dos ingressos por mais de cinco horas. Sem sua força esse sonho não teria se realizado. Obrigado!
Combinação feita, ingressos e passagem comprados, parti na terça-feira para a Cidade Maravilhosa. Confesso que não fico tranqüilo em aviões, principalmente durante o pouso e a decolagem. Saí cedinho de casa e fui para o aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília. Embarquei e a decolagem foi um sucesso. Não gosto muito de ir na janela, vou sempre no corredor mesmo. Depois de uns dez minutos de vôo, um moleque começou a se soltar. Não parou de falar até o fim do trajeto. A soneca foi dessa.
A curiosidade do moleque o levou até a janela. O pouso estava programado para o aeroporto Santos Dumont no Rio. Tudo corria na normalidade, até o lazarento do moleque gritar em alto e bom som: “vai pousar na água, vai pousar na água!”. Quase soltei o famoso “Puta que pariu, fod**”. A porra do moleque estava na janela e tinha a visão bem melhor que a minha. Ainda bem que ele errou. Correu tudo dentro da normalidade.
Passei uma terça bem agradável em Niterói. Uma leve agonia que não tinha relação alguma com o evento principal. Coisas do coração mole que a vida me deu.
Na quarta tudo mudou. Não havia espaço para mais nada. Só Flamengo. Uma pequena pausa para olhar a internet, procurando informações do jogo de logo mais e para ver Barça e Inter pela UEFA Champions League. O Galvão torceu descaradamente pela Inter. Só que não dava mais para desligar. Acabou o jogo da Europa e Partiu MARACA... Pegamos o ônibus e a festa começou na “bumba” mesmo. Aqui cabe uma pequena reflexão. Engraçado como se comportam os homens quando “surge” o futebol. Estávamos todos cantando para apoiar o time, o que nos une a desconhecidos e transforma o cara do lado em grande amigo, sendo que o time nem estava no campo, sem falar que a gente nem estava na arquibancada.
Descemos perto do estádio e tudo correu na maior tranqüilidade. Claro que o jogo foi de uma torcida só praticamente, mas não presenciei nenhum ato de violência.
Chegamos a um boteco pelas 19h30min. A meta era tomar umas cervas para tentar dar uma relaxada, mas já era impossível. O clima do jogo já estava nas ruas lotadas. O povo todo já cantava “a alegria de ser rubro-negro”. 20h30min partimos para o estádio. Fotos na entrada e uma emoção que poucas palavras podem descrever.
Procurando um bom lugar para ver o jogo fiquei hipnotizado pelo gramado.

Um amigo vidente de Brasília, quando ficou sabendo que ia pro estádio, sentenciou: “Ta indo pro Maracanã? Tenho certeza que você vai chorar.” Acertou em cheio. Não tive nem a coragem de tentar segurar. Seria inútil mesmo. Só de lembrar tudo aqui escrevendo da vontade de chorar de novo. Eu sou meio chorão mesmo, mas geralmente é choro de alegria. Todo aquele clima, aquela chuva. Antes mesmo de começar o jogo já estava de alma lavada. A cabeça tinha esquecido, sem esforço algum, de todos os problemas, os novos e os antigos.
Encontramos o Gustavo, irmão do Rogério e pessoa da melhor qualité, e fomos para o meio da galera. Primeiro tempo atrás do gol defendido por Bruno. Lotado. Sem espaço para respirar e duas gatinhas do lado, a torcida do Flamengo é da melhor em todos os sentidos. heheehehe.
Nessa altura do campeonato aquela emoção de conhecer o Maior do Mundo tinha passado. Agora era a emoção do jogo. A emoção da bola rolando, se bem que no primeiro tempo a bola quase não rolou. Aquela bendita chuva tinha encharcado o campo. O único acontecimento relevante do primeiro tempo foi a expulsão do Michael. Com um a menos a torcida se calou. Por uns dez segundos... A maior do mundo sabia que tinha que jogar junto, que a hora era de ajudar e não se calou. O tempo passou e nada da rede balançar.
Cabe aqui destacar a forma como o traíra foi hostilizado. Toda a sorte de palavrões, músicas e vaias para ele. E ainda foi pouco. Ele merece muito mais.
A chuva parou. Começou o segundo tempo e o campo melhorou. Com o campo bom o time que estava com um a menos se mostrou melhor. Criou mais chances agudas de gol e teve um pênalti, bem marcado, a seu favor.
Imperador pegou a bola. Muitos se lembraram do pênalti contra o botafogo. Adriano mudou o canto em que costuma bater e guardou. Foi endeusado aos gritos de “o imperador voltou”. Não comemorou e nem deu bola pra torcida. Muitos torcedores nem viram a bola entrar, ajoelhados com o rosto coberto só faziam rezar. Eu não podia perder nenhum lance. A bola entrou e foi uma explosão só: abraços, pulos, apitos, palavrões e o famoso AHHHHHH, PORRA! que o Bloco R da 402 sul conhece bem. E choro também.
A torcida cantou tanto ate o fim do jogo que o mundo inteiro deve ter escutado.


A festa da torcida foi das coisas mais lindas que eu já vi. Mais algumas chances, um sufoco num cruzamento do infiel e o jogo chegou ao fim. Outra explosão na arquibancada. Por jogar quase que o jogo todo com um a menos, o resultado foi bom.
A volta foi bem mais tranqüila, no carro do Gu escutando o balanço geral da rádio Globo/CBN.
Chegamos ao apartamento do Rogério, um ranguinho, um banho e cama. Agora sou pé-quente de maracá, parceiro.ahhahahahah. Alma lavada e precisava, viu. Foi um grande reencontro com meu time e comigo mesmo.
De banho tomado e já raciocinando, não me permiti e nem consegui pensar nas merdas da vida. Fase ruim, indiferença, coração mole e o caaralh*. Só conseguia pensar na alegria de toda essa experiência. Só pra variar, adormeci chorando...de alegria.


É a vida...

O que é a vida senão aprender a perder. Durante nosso tempo aqui somos abrigados a conviver com todo tipo de perda. Perdemos alguns amigos de infância, perdemos amores, perdemos parentes queridos, perdemos campeonatos, perdemos com nosso time do coração, perdemos cabelo, perdemos a paciência, o saco e, principalmente, tempo.
Hoje penso que o grande segredo da vida é saber lidar com o que perdemos. Lembro de um comercial de material esportivo que mostrava os fracassos de seu maior garoto propaganda, Michael Jordan. Mesmo o maior jogador de basquete de todos os tempos tem muitas derrotas no currículo.
Evidente que muitas de nossas derrotas são nossa responsabilidade. É bem provável que a maior parte delas ocorra por um erro nosso. Nossa responsabilidade. Reconhecer isso e tentar melhorar parece ser a melhor forma de conseguir as raras vitórias na vida.
Porém, algumas derrotas parecem inevitáveis. Só seriam evitadas se não entrássemos no jogo. Não perder assim me parece certa forma de covardia. Afinal, o risco faz parte do jogo. Risco e ousadia são ingredientes indispensáveis para a vitória.
O que dizer então do jogo do amor, que é o mais interessantes dos jogos da vida. Alguma experiência nas derrotas me faz pensar que nunca há um vencedor, não se pode vencer sozinho nesse jogo. Parece-me que a vitória só vem quando ocorre um empate. O empate tão desprezado na maioria dos jogos é o grande objetivo do jogo do amor. Coisas da vida...




Outra forma de se ver a vida bem interessante, por Engenheiros do Hawaii:

A vida é uma viagem
com passagem só de ida
Há quem diga que não vale
Há quem mate pra viver
A vida é uma viagem
Bebida sem gelo
Engolida às pressas
Às vésperas da sede

ORGULHO DE SER RUBRO-NEGRO!!!

Toda derrota é doída, principalmente uma como essas. Perder ganhando. “O pior não é perder e sim quase vencer”. Não sei quem disse isso, vi uma vez escrito na parede do CA de História da UNB.
A grande verdade é que perdemos a vaga em casa. UM jogo com a mesma calma e aplicação de hoje teria garantido a vaga no primeiro tempo da decisão.
Acho que mudanças vão acontecer e cabeças irão rolar. A caça às bruxas deve ser feita sim, mas com a cabeça fria. Não adianta tomar nenhuma decisão agora no calor do jogo. O time foi bem hoje, mas a inconstância cobrou um preço caro. Pelo que pude ver na internet, já foi eleito o grande vilão: Bruno. Agora não é hora pra isso. Temos que aproveitar o momento e organizar o departamento de futebol. Após isso, avaliações devem ser feitas para que consigamos responder algumas questões, tais como: vale mesmo pagar um caminhão de dinheiro pro Impera? Deu pro Bruno? Enfim, é muita coisa.
Mais uma vez perdemos em casa e nossas derrotas são grandiosas como nossas conquistas. Sabe aquela história do coqueiro. O Flamengo é o mais alto deles. As quedas são as mais doídas. Só que nossa história mostra que sempre nos reerguemos. O sonho da Libertadores não acabou, foi adiado novamente. A luta agora é pelo hepta. Vamos curar essa ferida logo e começar a reação no brasileiro.
Perdemos, vamos ser sacaneados e a arco-íris safada vai fazer a festa dela, isso é o que eles podem fazer, além de lutar para não jogar em divisões subalternas do nosso futebol.
Nossa saga continua. Hoje podemos encher a boca pra cantar “a alegria” e o orgulho de ser RUBRO-NEGRO!!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu acredito!!!

Nessa ansiedade maluca que antecede ao jogo de hoje, achei um texto muito bom no blog flamengonet.
"(...) Porque a lógica fatal e definitiva é que perderemos hoje à noite. (...)
Porém, nós sabemos que a lógica é um atleta enganador, que só faz gols em estaduais e só entra para jogar bem quando o jogo já está ganho. Mais do que isso, sabemos que o Flamengo não é lógico.

Sabemos que o Flamengo está aí para tornar o impossível, possível. O rubro-negro tem como marca a superação do improvável. É nossa marca cumprir a sina de demonstrar que nada está escrito se não vivemos. Porque é só nos momentos que existe o Flamengo.

O Flamengo não existe nas dependências da Gávea, não existe em uniformes de futebol. O Flamengo está onde não se vê. Está onde se sente.

Porque o Flamengo já existia antes que eu e você respirássemos pela primeira vez e existirá quando nós suspirarmos no nosso fim. Existirá quando o nada for a única coisa visível. Porque, apesar de todas as suas glórias, o Flamengo é abstratamente nada além de tudo. Ao menos, tudo que importa.

É a pureza do propósito que garante a firmeza da jornada. E não há nada mais puro do que o ser Flamengo.

Porque o Flamengo existe todos os dias para nos lembrar que somos nós que decidimos o nosso rumo. Há o Flamengo para que se saiba que ninguém é mestre de ninguém e que nada está tão alto que não alcancemos. Há o Flamengo para que reafirmemos nossa certeza de que somos senhores dos nossos destinos e capitães das nossas almas.

E se nosso destino é vencer, nossa alma é, definitivamente, rubro-negra. Esta, senhores, é a única certeza imutável em nossas vidas. E só nós entendemos o que significa.Porque só nós acreditamos.

E somente nós importamos nesses momentos."
Vai pra cima deles, MENGO!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Wall E

Não sou um sujeito que gosta muito de cinema, mas tenho assistido a alguns filmes interessantes. Destes filmes, o que mais agradou foi o Wall E.
A animação conta a história de um robozinho que ficou sozinho na Terra com sua baratinha de estimação. Após desastres nucleares o planeta não apresenta mais condições de abrigar vida humana. Tecnologias avançadas permitem que os humanos habitem uma nave espacial. Assim ficam por algumas gerações. A grande capacidade de adaptação dos seres humanos serve para o bem e para o mal. Com tudo o que conseguiram produzir com os avanços tecnológicos acabaram se esquecendo até mesmo de andar.
De impressionar a primeira meia hora de filme. Mesmo sem apresentar diálogos ou muita ação, o filme prende a atenção do espectador pela qualidade da produção e pelo enredo. (Não entendo nada desses quesitos, mas gostei bastante rsrsrsrss)
O mais impressionante no filme é a forma como o robozinho desenvolve a capacidade de sentir as coisas mais nobres que um ser humano sente. A paixão a primeira vista por uma “robozinha”, a EVE, que ele chama de Eva, a forma com que luta para protegê-la e para ficar perto dela. Encanta a vontade que Wall E apresenta de ajudar, de se sacrificar pelo outro e pelas pessoas, que ele ensina a lutar por seus ideais novamente.
Não vou contar o filme todo aqui, nem partes interessantes. Fica a sugestão: veja o filme e aprenda algo com Wall E.
Pouco tempo após assistir Wall E fui ao cinema para ver o aclamado Bastardos Inglórios. Achei o filme até legal. O problema foi ter visto esse filme depois de ter assistido ao Wall E. Depois de me comover com a capacidade de um robozinho de “amar sem medida” não poderia gostar totalmente do filme do Tarantino.
Ao contrário da animação, B.I. mostra tudo o que o homem pode sentir e fazer de pior. Preconceito, perseguição, guerra, crueldade, desrespeito, vingança e por aí vai.
Acho que sou a única pessoa do mundo que não gostou de B.I. Não tinha como gostar depois de ter visto ao Wall E.
Mesmo com quase 30 anos e depois de algumas rasteiras, ainda prefiro o amor. Aquele amor puro que Wall E nos ensina a sentir.


sábado, 15 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pra frente, Brasil!

Um dos assuntos da semana foi a convocação da seleção brasileira que irá disputar a Copa do Mundo da África do Sul. Para minha surpresa, a imprensa não crucificou Dunga. Confesso que admiro o treinador e muitas de suas idéias sobre futebol são minhas também. Essa admiração, que existe desde seus tempos de jogador, me deixa bem tranqüilo para tecer algumas críticas. A primeira delas é a falta de variação na forma de jogar. Esse esquema de sair um jogador e entrar outro com as mesmas características não me agrada. Em um momento de dificuldade essa tática pode não funcionar.
O técnico da seleção pode fazer o que quiser. Três zagueiros, vários atacantes. É só escolher o esquema tático é treinar. A qualidade dos jogadores é indiscutível. O que se pode discutir é a fome que esses jogadores demonstram. O que falar do Adriano. Talento e força desperdiçados. Melhor um cara com menos talento, mas que esteja disposto a comer grama.
Vamos aos escolhidos e a alguns breves comentários.
Goleiros: Julio César (Inter de Milão), Gomes (Tottenham), Doni (Roma). Muitos acham o Ceni injustiçado. Eu não. A lista poderia ter outros nomes, mas Júlio César é indiscutível. Se ele não puder jogar, passaremos por dificuldades. Não confio nos outros dois. Alguns bons goleiros ficaram de fora. O lance é torcer para o titular não apresentar problemas.
Laterais: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon), Gilberto (Cruzeiro). Pela direita não tem papo. Estamos bem servidos. Sem falar que Dani Alves pode jogar em mais posições. A lateral esquerda parece ser o maior problema da seleção. Michel Bastos e Gilberto não vêm jogando na posição. Faltou coerência na convocação. Pra convocar quem está fora de posição, leva o Marcelo que pelo menos joga pela esquerda. Problema nesse setor.
Zagueiros: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan). A zaga parece muito boa. A parte defensiva da seleção é muito segura. Os nomes são bons. Não vejo injustiça no setor.
Volantes: Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Josué (Wolfsburg), Kleberson (Flamengo). É o setor mais criticado. Gilberto Silva tem idade avançada e pode não agüentar o ritmo de sete jogos em um mês, mas é homem da confiança do treinador e cumpre bem seu papel de defensor, era nome certo na lista. Felipe Melo não joga bem há muito tempo em seu clube, mas na seleção ganhou a posição em campo. Joga bem na seleção. Josué é o reserva de Gilberto e também conta com a simpatia do treinador, não me parece nome para Copa. Kleberson é inexplicável, não joga nada, não merece mesmo. Ainda mais com as convocações de Elano e Ramirez que podem atuar na mesma posição. Levaria PH Ganso nessa vaga.
Meias: Ramires (Benfica), Elano (Galatasaray), Kaká (Real Madrid), Julio Baptista (Roma). Tirando Júlio Baptista, todos são bons nomes. Os dois primeiros jogam em mais posições, o que é importante em um mundial. Dependemos de Kaká para ir bem, se ele jogar teremos chances de vencer. Se “picar o fumo”, fud**. A verdade é que falta talento no meio, um cara que possa decidir o jogo em um lance. Isso só não faz falta para Alemanha e Itália.
Atacantes: Robinho (Santos), Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Grafite (Wolfsburg). Robinho é nome de confiança de Dunga e tem um bom jogo, era nome certo. Nilmar e Grafite não me agradam, mas parecem bons nomes. Com o Adriano de sacanagem, não tinha como levar. Luiz Fabiano é o camisa 9. Dependemos dele. Ganhou a posição nas chances que teve. Sempre foi bem na seleção, mas vem de temporada irregular. A geração de atacantes não é das melhores. Azar do Dunga, de Luis Fabiano e nosso. Do Dunga de não ter nomes melhores para testar. De Luis Fabiano por ter que substituir Ronaldo, Romário e Careca, só pra não ir muito longe. E nosso que vamos ter que sofrer vendo o ataque convocado jogar. Sempre dependemos do ataque e sempre tivemos caras que decidiam os jogos. Agora será diferente, os relacionados são bons jogadores, mas não tem talento para decidir jogos como seus antecessores.
Reservas: Alex (Chelsea - zagueiro), Carlos Eduardo (Hoffenheim - meia), Ronaldinho Gaúcho (Milan - atacante), Sandro (Internacional - meia), Ganso (Santos - meia), Marcelo (Real Madrid - lateral) e Diego Tardelli (Atlético-MG – atacante). A lista de reservas foi bem escolhida. Acho que nunca tanta gente torceu por uma contusão, se isso ocorrer, um desses será chamado.
Em toda essa lista, só mudaria três nomes. Levaria Neymar no lugar de Michel Bastos. Faria isso porque Dani Alves pode fazer a função em caso de emergência. Convocaria Marcelo na vaga de Gilberto. E para o lugar de Kleberson levaria PH Ganso. Só isso. Ainda assim, não vejo nenhuma injustiça. Nomes como Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos e Gordo Traíra não jogaram bola para disputar a Copa. Os dois primeiros fizeram de tudo para não jogar.
A verdade é que a partir de agora os convocados são os caras. Para eles que vamos ter que torcer e não custa nada apoiar. Boa sorte aos convocados, eles vão precisar.
Que venha o Hexa!!!

P.S.: O Flamengo mandou muito mal ontem. Não entrou em campo. O gol no fim da uma esperança, mas vai ser perrengue total. Eu acredito ainda. Vai pra cima deles, Mengo!

Que Fase!!!

Depois de algumas semanas de indefinição nesta sexta passada tudo foi resolvido. Estava namorando menina muito bacana, mas por alguns problemas meus e outros dela o namoro acabou. Não gostar de mim não a deixa menos bacana. Uma pena, mas o show tem que continuar.
Logo após a conversa telefônica em que foi selado o clássico contrato, no qual contribui com a bunda, resolvi tomar uma coca-cola. Mais cedo tinha tomado uns copos de cerveja e vi que não tava descendo redondo. Quando cheguei ao bar percebi que o apetite tinha mudado, resolvi encarar uma cerva mesmo. E desceu super bem.
O que um homem pode fazer depois do que aconteceu. Tomar uma cerva... No bar encontrei dois conhecidos e a conversa ajudou a pensar em outras coisas que interessam nessa vida. Libertadores e Copa do Mundo.srsrsrsrs.
A conversa andava muito bem, mas o bar fechou. Lembrei que uns amigos haviam ficado em outro bar, o que tinha tomado uma cerva mais cedo. Aquela história de mais uma dose...
Chegando ao bar, percebi um movimento diferente. Um engraçadinho chegou e disse que tinha que me apresentar uma menina nova que estava por lá. Achei estranho. A galera riu. Um cara que estava no bar, tomado pela sinceridade que só o álcool gera, confessou: “É traveco, cara. Pior é que eu peguei no carnaval.” Silêncio. Riso geral... Um traveco em São Tião. Deve ser essa tal modernidade.
Eu e a galera continuamos tomando e batendo papo. Surgiu a idéia de dar uma passada na cidade vizinha para dar uma olhada no movimento. Fui para o carro e sentados do lado do Truck estavam o traveco e sua turma. Quando abri a porta e entrei no carro a “moça” levantou e disse: “Moço, me da um cigarro?” Respondi: Eu não fumo. “E isqueiro, você tem?” Também não. Já tinha ligado o carro quando “ela” olhou para mim e mandou: “Olha, sabe que você é bem bonitinho”. Agradeci. Comecei a manobrar o carro e falei para uma conhecida que estava junto com o traveco: Porra, Andréia, se fosse uma gostosa você não ia ficar colocando fogo. Ela responde: “Paulinho, se fosse uma gostosa eu ia tentar pegar, você sabe, não é?” Tive que dar risada.
Se eu estivesse no Big Brother e o Milton Leite estivesse narrando, com certeza ele soltaria: “Que fase!!!”. Vi que tava na hora de ir dormir. Só uma noite bem dormida pra esquecer tudo isso. hehehehehe
No sábado as coisas melhoraram bem. Espero que a fase ruim vá embora de vez e que as coisas continuem melhorando sempre...