segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Coisa de Amigo I

Em 2009 se completam 10 anos que conheci alguns dos meus melhores amigos de Brasília. Nesse período consolidei algumas amizades mais recentes e algumas antigas. Perdi outras... Conheci outras tantas. Uma das maneiras de comemorar data tão expressiva é produzir uma série (pequena) de polsts, que irão homenagear esses grandes camaradas. Vou aproveitar e tentar citar todos meus amigos. Será uma forma de agradecer aos que me agüentam em diferentes épocas do ano. Sei que me agüentar não é nada fácil, mas vocês o fazem com enorme competência. Para começar, vou citar um episódio ocorrido em maio de 2007.
Aproveitei um feriado que rolou em maio de 2007 para ir pra São Sebastião do Rio Verde e me despedir do primo e grande amigo Rafael. Ele estava indo pra Inglaterra e por lá ficaria uns seis meses.
Como era feriado e a ponte ainda existia, muitas das pessoas que moram fora da cidade também aproveitaram para aparecer.
Coincidentemente, no fim de semana em que todos estavam lá, aconteceu a primeira partida da grande final do Campeonato Carioca de 2007. Flamengo e Botafogo protagonizaram um duelo cheio de emoções.
Como sempre acontece por lá, todo mundo acorda meio tarde. Acordei e fui pra casa do Rafa, lá combinaríamos como seria o esquema da final. Hospedados em sua casa estavam o Professor Carlão e o Fábio. Amigos do Rafa de Campinas que se tornaram meus amigos também.
Não sabia que conhecia tantos botafoguenses. Parecia que toda a cidade, tirando os rubro-negros, torcia pelo time da estrela solitária. As manifestações de apoio à cachorrada eram as mais variadas. Combinamos de assistir ao jogo no bar do Nex´s. O botafoguense, de coração mesmo, Tomaizinho e o flamenguista Dedeu nos acompanharam. Portanto, a equipe era a seguinte: eu, rafa e dedeu torcendo pelo Flamengo; o Tomaz pelo fogo e na neutralidade o Carlão (tricolor paulista) e o Fábio (corintiano).
O jogo foi muito bacana. Bem no começo o Botafogo abriu o placar. O bar quase caiu com a alegria da arco-íris. Tomaz pouco vibrou, acho que já sabia que o futuro não seria promissor. O segundo gol do Botafogo o Tomaz nem viu, teve que ir embora. Foi avisado pela sua mãe que a namorada o esperava no sofá. Seu time do coração fez o gol enquanto ele ia para casa. Assim acabou o primeiro tempo.
Todo mundo sabe que sou muito supersticioso. Uma dessas manias é não assistir aos jogos do Mengão fora de casa. A coisa tava feia e não pensei duas vezes. Comprei umas brejas e chamei a equipe para acompanhar o segundo tempo na minha casa, que fica pertinho do bar. Saindo do bar avisei aos presentes: “no final eu volto, vai acabar empatado.” A vaia foi geral.
Foi uma sábia decisão. O jogo mudou de mãos e logo o Flamengo fez o primeiro gol. E não é que os não flamenguistas também vibraram. Coisa que nunca havia visto antes.
Com o nosso gol começou a agonia. Tínhamos um homem a mais em campo e não conseguíamos empatar. Percebi que os não flamenguistas estavam empolgados, torcendo mesmo pelo empate rubro-negro. E o empate saiu. Pertinho fim, numa bola cruzada. A explosão foi geral. Euforia, muitos abraços e cerveja pra todo lado. O jogo acabou empatado. Empate com gostinho de vitória. Voltamos pro bar e a maioria da galera do contra já tinha ido embora.
Pensando depois em tudo o que aconteceu, uma coisa me chamou a atenção. A forma como se comportaram Carlão e Fábio. Todos meus amigos não flamenguistas sempre, em qualquer jogo, torcem contra o Flamengo. Eles não. Pareciam flamenguistas mesmo. Por alguns momentos, tiveram o sangue rubro-negro nas veias. Sempre me perguntei o motivo disso. A resposta é bem simples.
Esses caras gostavam tanto dos flamenguistas presentes que trocaram de time, mesmo que por alguns momentos. Passaram uma energia boa só pra ver a gente contente. Não foi o time, ou a empolgação do jogo. Como não queriam ver os amigos tristes, acabaram torcendo pelo Flamengo e comemorando o empate no fim do jogo. Não sei se eu faria o mesmo, mas sempre vou agradecer esses camaradas por tudo isso. Obrigado mesmo.


Essa é só a primeira Homenagem. Muitas outras virão.



sábado, 24 de janeiro de 2009

“O mundo não é feito apenas de flores e arco-íris. É um lugar ruim e duro. E não importa o tamanho da sua força, irá colocá-lo de joelho e te deixar por lá. Ninguém vai te bater mais forte do que a vida, mas não importa como ela te bate e sim o quanto você agüenta apanhar e continuar tocando, o quanto pode suportar e seguir em frente.É assim que se vence.”
Rocky Balboa (adaptado).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

"É triste ter que admitir
Que ainda te desejo aqui
E fecho os olhos pra sentir
O cheiro do seu cabelo em mim(...)
Mas veja que, pra mim
Morrer não é o fim
O fim é viver
Vendo você sem mim"
Victor Chaves

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Feliz 2009!!!

Sempre ouvi dizer que não é bom andar de cabeça baixa. O homem de cabeça baixa é o símbolo da derrota, do fracasso. Passa a impressão de que se está desmotivado, sem confiança e triste.
Quem me conhece sabe que comecei a fazer umas caminhadas e corridas para melhorar o físico. Em uma dessas aventuras, acompanhado de um solidário amigo, surgiu a idéia para esse polst.
Sempre faço as caminhadas e corro olhando para o chão. Se o fizer olhando pra frente, sempre será mais difícil atingir o objetivo. Fica tudo tão longe... Olhando para o chão, o limite são os próximos dois passos. Logo ali. Fazendo isso consegui melhorar e sempre fazer um pouco mais.
Desejo a todos os leitores desse blog um 2009 cheio de realizações, dando um passo de cada vez e superando todos os limites.