“É meu maior prazer vê-lo brilhar”. Não importa onde esteja, na terra ou no mar, se tem a camisa rubro-negra uma multidão irá seguir, cantar e gritar “a alegria de ser rubro-negro”. Apoiamos nas derrotas, protestamos e metemos pressão sim, o Flamengo é pra quem tem “caixa”, como já disse, não é para os fracos. Mas somos facilmente conquistados. No colo da galera nosso único destino é “Vencer, vencer, vencer”.
“Ele me mata, me maltrata, me arrebata de emoção no coração”. O que falar desse campeonato. Um segundo turno espetacular. Uma arrancada sensacional. União entre jogadores, técnico e a magnética. Após a saída do chorão, retornos dos machucados e algumas contratações o time engrenou e foi atropelando adversários. Fica até difícil destacar alguns nomes. Todos foram importantes. Deixaram chegar e quando isso acontece o time é “consagrado no gramado, sempre amado, o mais cotado...”
“Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo.” São poucas coisas na vida que podem dar a alegria que senti domingo. Ruas fechadas, carreatas por todo país, relatos de festa pelo mundo inteiro. O Flamengo é um dos fatores da identidade nacional. O Brasil comemora o Hexa campeonato do Mengão. Verde e amarelo? Não. O vermelho e preto dominam o país. Todos juntos buscamos esse campeonato com os jogadores, todos ajudaram da sua maneira. Com a nossa cara, RAÇA! “ELE vibra, ele é fibra”. Por essas e outras que “Flamengo até morreu eu sou”.
“Os humilhados serão exaltados”. Esse título tem mesmo a cara do Flamengo. Foi conquistado na raça, com personagens interessantes. Andrade teve que engolir muita coisa, mesmo o clube o maltratou. Sofreu preconceito por ser simples, não falar como os professores e por ser negro e humilde. Sempre que podem outras torcidas enchem a boca de preconceito e gritam “silêncio na favela”. Favela que foi a casa de Zé Roberto, Aírton, Bruno, Léo Moura e tantos outros. Que ainda é a casa do Imperador Adriano. Nos orgulhamos de ser uma Nação, e somos uma nação democrática. Todas as etnias, crenças, opções tem lugar conosco. Somos ricos e pobres. Nessa nossa Fé, o Flamengo, somos todos iguais. O Andrade chorou homenageando o grande Zé e fez a nação chorar com ele. Merece o que ganhou porque é competente e porque conhece o Flamengo. Nossa história é assim. Alguém conseguiu esquecer o Carlinhos?
Outro personagem importante é o nosso Angelin. Nordestino. Povo que sempre sofreu preconceito dos povos do Sudeste. Baianos em São Paulo, paraíbas no Rio, nunca tiveram o respeito que merecem. A Nação também se faz presente no Nordeste e em grande número. São chamados de vergonha do nordeste, mas são grande orgulho para todos Flamenguistas. Nosso Ronaldo representa esse povo lutador e sofrido. Nada poderia ser mais justo. O gol do Título é de nosso guerreiro da zaga. “Favela, favela, favela, é festa na favela”.
Contra tudo e todos, nunca foi fácil e sempre foi assim. Somos fortes. Dobramos o joelho, mas não caímos nunca. O Hexa não foi deferente. Nossa história é assim. A hegemonia é nossa. “Uma vez Flamengo, Flamengo até Morrer.”
2 comentários:
Caro amigo, não sou flamenguista, mas o texto é muito bom!
Abração
Dodô
Muleque que espetáculo, durante o jogo lembrei q nunca é fácil e depois do jogo falando com vc foi a primeira coisa q falou. Que orgulho de ser Flamenguista, aguentar tantos anos e agora sim poder gritar é HEXACAMPEÃOO!!!Texto excelente....coisa linda...Abração
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