Engraçado esse tal de futebol. No intervalo do jogo que eliminou o Brasil hoje, O Júlio César era o melhor goleiro do mundo, Felipe Melo era o melhor jogador do meio de campo do Brasil e o Dunga tinha aprovação maior que a do Lula. Aí o primeiro tempo acabou e o time voltou completamente diferente, com medo e aceitando a pressão do time laranja.
Júlio e Felipe falharam no primeiro gol da Holanda e o volante foi expulso de forma infantil. O goleiro brasileiro pouco foi exigido durante a Copa e, tirando essa falha citada, quando a bola chegou foi bem. Felipe Melo fazia bom torneio, estava bem tecnicamente, fisicamente, mas a cabeça nunca foi boa. Quando mais precisamos de sangue frio ele vacilou.
O Brasil levou a primeira virada da Copa em lances que domina, as famosas bolas paradas. O primeiro gol desestabilizou a equipe. O que se viu depois foi um domínio arrasador do adversário, coisa que o time de Dunga pouco passou nesses três anos e meio de trabalho.
Os vilões já foram escolhidos. O primeiro é vilão desde quando aceitou o desafio de reformular a seleção. Dunga sempre foi alvo de todos e apanhou como poucos. Confesso que sou admirador do nosso ex-treinador. Morrer abraçado com os seus e com suas convicções é considerado bonito por todos, menos quando o assunto é futebol. No futebol lealdade é burrice. O segundo é Felipe Melo. Sua cabeça fraca vai gerar a “era Felipe Melo” na seleção. É um bom talento, mas precisa de orientação. Com a cabeça no lugar poderia ajudar bastante futuramente, mas acredito que não vestirá mais a camisa da seleção.
Minha avaliação do trabalho de Dunga é boa. Erros e acertos como qualquer outro. Seu trabalho hoje não foi bom, avalio como equivocada a substituição de um atacante por outro com a necessidade de empatar.
Na verdade, não acho que essa é a hora de caçar as bruxas. Cabeça quente não resolve nada. Eu sempre fui emoção demais, nas vitórias eu perco a cabeça, mas a vida me ensinou a perder. Serenidade é qualidade indispensável em momentos de derrota. Sentir a derrota é importante, mas saber avaliar os motivos do insucesso é ainda mais. Isso só é possível com a cabeça fria. A tarefa dos dirigentes não será fácil. A obrigação de ganhar 2014 será ainda maior. Todo o planejamento deve começar segunda-feira. Escolher o técnico é apenas o primeiro passo.
Perdemos. O sonho do hexa foi adiado, mas não acabou. O tempo passa voando e logo chega outra copa. Tudo vai se renovar. O mundo não acabou com o apito final e trabalho para todo o nosso país é o que não falta. A ressaca deve passar amanhã e logo tudo se arruma. Pude ver na Internet que as paixões pelos clubes já renasceram. E é assim que a vida funciona, uma paixão substitui outra. Bola pra frente...
Júlio e Felipe falharam no primeiro gol da Holanda e o volante foi expulso de forma infantil. O goleiro brasileiro pouco foi exigido durante a Copa e, tirando essa falha citada, quando a bola chegou foi bem. Felipe Melo fazia bom torneio, estava bem tecnicamente, fisicamente, mas a cabeça nunca foi boa. Quando mais precisamos de sangue frio ele vacilou.
O Brasil levou a primeira virada da Copa em lances que domina, as famosas bolas paradas. O primeiro gol desestabilizou a equipe. O que se viu depois foi um domínio arrasador do adversário, coisa que o time de Dunga pouco passou nesses três anos e meio de trabalho.
Os vilões já foram escolhidos. O primeiro é vilão desde quando aceitou o desafio de reformular a seleção. Dunga sempre foi alvo de todos e apanhou como poucos. Confesso que sou admirador do nosso ex-treinador. Morrer abraçado com os seus e com suas convicções é considerado bonito por todos, menos quando o assunto é futebol. No futebol lealdade é burrice. O segundo é Felipe Melo. Sua cabeça fraca vai gerar a “era Felipe Melo” na seleção. É um bom talento, mas precisa de orientação. Com a cabeça no lugar poderia ajudar bastante futuramente, mas acredito que não vestirá mais a camisa da seleção.
Minha avaliação do trabalho de Dunga é boa. Erros e acertos como qualquer outro. Seu trabalho hoje não foi bom, avalio como equivocada a substituição de um atacante por outro com a necessidade de empatar.
Na verdade, não acho que essa é a hora de caçar as bruxas. Cabeça quente não resolve nada. Eu sempre fui emoção demais, nas vitórias eu perco a cabeça, mas a vida me ensinou a perder. Serenidade é qualidade indispensável em momentos de derrota. Sentir a derrota é importante, mas saber avaliar os motivos do insucesso é ainda mais. Isso só é possível com a cabeça fria. A tarefa dos dirigentes não será fácil. A obrigação de ganhar 2014 será ainda maior. Todo o planejamento deve começar segunda-feira. Escolher o técnico é apenas o primeiro passo.
Perdemos. O sonho do hexa foi adiado, mas não acabou. O tempo passa voando e logo chega outra copa. Tudo vai se renovar. O mundo não acabou com o apito final e trabalho para todo o nosso país é o que não falta. A ressaca deve passar amanhã e logo tudo se arruma. Pude ver na Internet que as paixões pelos clubes já renasceram. E é assim que a vida funciona, uma paixão substitui outra. Bola pra frente...
2 comentários:
Penso muito parecido com você professor. Não acho que é motivo para caça às bruxas. Reclamar da convocação tb não muda muita coisa. Levaria uns 18 ou 19 desses 23. Acho que o Dunga errou sim, mas durante o jogo, como todos errasm algum dia. Como já li mto nesses blogs esportivos da vida. Faltou a experiência de treinador, mas para isso, a culpa não é dele. Ninguém esperava uma falha do Júlio César. Nem a Holanda esperava. E a Holanda foi para as semi-finais com a melhor camanha e sem convencer nenhum pouco. Aliás, quem convenceu até agora? Poucas seleções, e o Brasil era uma delas. O futebol é assim mesmo e por isso é tão apaixonante. Nem sempre o melhor ganha.
Penso muito parecido com você professor. Não acho que é motivo para caça às bruxas. Reclamar da convocação tb não muda muita coisa. Levaria uns 18 ou 19 desses 23. Acho que o Dunga errou sim, mas durante o jogo, como todos errasm algum dia. Como já li mto nesses blogs esportivos da vida. Faltou a experiência de treinador, mas para isso, a culpa não é dele. Ninguém esperava uma falha do Júlio César. Nem a Holanda esperava. E a Holanda foi para as semi-finais com a melhor camanha e sem convencer nenhum pouco. Aliás, quem convenceu até agora? Poucas seleções, e o Brasil era uma delas. O futebol é assim mesmo e por isso é tão apaixonante. Nem sempre o melhor ganha.
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