terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A copinha é nossa! De novo!


O ano não poderia ter começado melhor para o Mengão. Contratações de peso agitaram o mercado e o time de aspirantes conquista um título de expressão que não levávamos há muito tempo.
Confesso que não gosto muito dessas copas sub-qualquer idade. Com as mudanças que a Lei Pelé introduziu no nosso futebol, essas copas viram apenas uma grande vitrine para que empresários prejudiquem ainda mais os clubes.
Parece que dessa vez a diretoria fez o seu papel e se defendeu desse avanço dos empresários do futebol. Informações do clube revelam que todos os atletas que ganharam a competição têm contratos longos. A questão é que as multas não devem ser altas, tirar esses jogadores do Fla a preço de banana não é difícil. Outro ponto também é o interesse da diretoria em manter esses futuros jogadores no clube.
O outro time do Flamengo que ganhou a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1990 era recheado de craques. Alguns ainda conquistaram o brasileiro de 1992, mas só mostraram seu real potencial com outras camisas. Djalminha, Paulo Nunes (que não era lá um craque), Marcelinho Carioca, Jr. Baiano ( que saiu e voltou várias vezes), são alguns exemplos de jogadores da base que tinham algum talento e não foram aproveitados no Flamengo. A diretoria da época vendeu a todos por quase nada.
Tempos depois conseguiram trocar Adriano (o Imperador) e Reinaldo por Vampeta. Os exemplos são inúmeros.
A atual diretoria fez um 2010 desastroso, conseguiram queimar o ZICO. Agora tem a obrigação de se recuperar e trilhar um novo caminho. Parece que o início é promissor. Flamenguista nunca deixa de acreditar.
Parabéns aos meninos da Copinha. Que essa geração renda bons frutos ao Mais Querido.
Para não deixar a tradicional confiança rubro-negra de lado, algumas vezes confundida com arrogância pela arco-íris safada, vai uma letra do blogueiro Artur Mulemberg da globo.com que fala sobre o título da copinha:

“Um titulo merecido e necessário, que além de dar moral aos moleques acende uma esperança e deixa uma preocupação na torcida. A esperança de que o Flamengo possa mais uma vez conquistar o mundo com uma galera feita em casa. E a preocupação de que essa geração não seja, como a saudosa geração de 1990, vendida por 3 paçocas e uma mariola para brilhar com uma camisa feia qualquer. A responsabilidade agora é da nossa cartolada, que esperamos já ter aprendido essa lição.
Parabéns aos moleques e parabéns à torcida. Ainda estamos em janeiro e já tem gente falando com toda a sinceridade: Não é mole, não, já tô cansado de gritar É Campeão!”

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