quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Doideira no mundo da bola! Futebol 2010!

Não sei se você concorda comigo, mas o mundo está meio doido. Doideira essa que acompanhou o futebol ano passado.
O número de surpresas no futebol aumenta a cada dia. E 2010 foi o ano em que muitas resolveram aparecer.
Nos campeonatos estaduais, por exemplo, o Cruzeiro foi eliminado pelo Ipatinga e abriu o caminho para o Galo ganhar o caneco. No Rio de Janeiro o Botafogo contrariou expectativas e a história para se sagrar campeão. Explico, todos imaginavam que o Flamengo era favorito. E o botafogo quebrou a escrita de ser campeão estadual de dez em dez anos. Ganhou um em 2006 e em 2010. O time da estrela solitária e tão azarado que quando ganha não tem nem um vice para sacanear. Como ganhou os dois turnos o campeonato não teve final... Em São Paulo o Santo ganhou o estadual. De dez em dez anos eles montam um bom time com revelações e ganham alguma coisa, beliscaram também a copa do Brasil. O grande destaque foi Dorival Jr. Consolidou o seu nome no cenário nacional e ainda livrou o galo mineiro da segundona, que deve ter sido a tarefa mais difícil de toda a sua curta carreira.
O Inter perdeu o gaucho para o grêmio, mas conseguiu uma grande façanha. Foi campeão da Libertadores com o Celso Roth no banco. Isso sim é que é conquista. Pela importância da libertadores e pelo técnico ter conseguido ganhar alguma coisa...
E o que dizer da Copa do Mundo. Foi realmente cheia de surpresas. A quantidade de gente que quebrou a cara nesses bolões da vida não foi pequena. Itália e França, sempre favoritas, caíram ainda na primeira fase. O Brasil caiu nas quartas de final, o Uruguai chegou ate as semi e a Espanha foi a grande Campeã. É muita surpresa para uma Copa só. De normal, só o resultado da Argentina, novamente ficou nas quartas...
Ainda antes da Copa do Mundo, a Inter de Milão ganhou a Copa dos Campeões da Europa depois de muito tempo, desbancando o grande favorito Barcelona e ganhando a final do Bayern de Munich.
Passada a euforia e a decepção da Copa voltamos a olhar para nossos torneios. O brasileirão apresentou algumas surpresas. A boa campanha do ceará, a arrancada do atlético paranaense, a queda do vitória para a segundona, a manutenção do Atlético Goianiense na primeira divisão. Também me surpreendeu duplamente a campanha do Galo no torneio. Liderado por Luxemburgo e com o time reforçado por inúmeras contratações o time não rendeu o esperado, foi a primeira surpresa. A contratação de Dorival fez o time engrenar e fugir de um rebaixamento quase certo. O Flamengo também não foi nada bem e brigou quase sempre na parte de baixo da tabela. E o São Paulo que nos últimos anos sempre brigou em cima, dessa vez fez figuração. O Botafogo fez boa campanha e quase beliscou a libertadores Vasco ficou na frente do Mengão e isso já é motivo de muita festa por lá... Tudo muito doido e incomum, pelo menos nos últimos anos.
A disputa pelo título se concentrou em Fluminense, Cruzeiro e Corinthians. A Flu havia escapado de forma milagrosa do rebaixamento no ano passado, o Zeiro sempre brigou em cima nas últimas temporadas (mas nunca vez mal a ninguém), e o Timão via o brasileiro como obrigação para salvar o ano do centenário (que o Mengão fez a graça de estragar os tirando da libertadores). Os três times chegaram com chances de ganhar o caneco até o final. No fim o fator Muricy pesou para o Flu. Muito surpreendente é um time do Cuca disputar título, coisa tão rara quanto um time comandado pelo Tite não jogar com dez volantes. Resultados muitos doidos também, assim como o vexame do Inter de Porto Alegre no Mundial de Clubes.
Faltando umas três rodadas para o campeonato acabar eu apostava minhas fichas e torcia pelo time mineiro. Evitaria assim a conquista dos gambás, que são malas até dizer chega, e dos rivais do estado do Rio.
Num boteco em São Tião expliquei aos amigos o que acabei de escrever no parágrafo anterior. Um tricolor entra no bar comemorando o título antecipadamente e contando o hino do Flu. Disse para ele: “Maurão, esse ano vai dar Cruzeiro!. Ele respondeu como se fosse um profeta: “Plunct Plact Zum! Não vai a lugar nenhum...”

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