sexta-feira, 21 de maio de 2010

É a vida...

O que é a vida senão aprender a perder. Durante nosso tempo aqui somos abrigados a conviver com todo tipo de perda. Perdemos alguns amigos de infância, perdemos amores, perdemos parentes queridos, perdemos campeonatos, perdemos com nosso time do coração, perdemos cabelo, perdemos a paciência, o saco e, principalmente, tempo.
Hoje penso que o grande segredo da vida é saber lidar com o que perdemos. Lembro de um comercial de material esportivo que mostrava os fracassos de seu maior garoto propaganda, Michael Jordan. Mesmo o maior jogador de basquete de todos os tempos tem muitas derrotas no currículo.
Evidente que muitas de nossas derrotas são nossa responsabilidade. É bem provável que a maior parte delas ocorra por um erro nosso. Nossa responsabilidade. Reconhecer isso e tentar melhorar parece ser a melhor forma de conseguir as raras vitórias na vida.
Porém, algumas derrotas parecem inevitáveis. Só seriam evitadas se não entrássemos no jogo. Não perder assim me parece certa forma de covardia. Afinal, o risco faz parte do jogo. Risco e ousadia são ingredientes indispensáveis para a vitória.
O que dizer então do jogo do amor, que é o mais interessantes dos jogos da vida. Alguma experiência nas derrotas me faz pensar que nunca há um vencedor, não se pode vencer sozinho nesse jogo. Parece-me que a vitória só vem quando ocorre um empate. O empate tão desprezado na maioria dos jogos é o grande objetivo do jogo do amor. Coisas da vida...




Outra forma de se ver a vida bem interessante, por Engenheiros do Hawaii:

A vida é uma viagem
com passagem só de ida
Há quem diga que não vale
Há quem mate pra viver
A vida é uma viagem
Bebida sem gelo
Engolida às pressas
Às vésperas da sede

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