segunda-feira, 17 de maio de 2010

Wall E

Não sou um sujeito que gosta muito de cinema, mas tenho assistido a alguns filmes interessantes. Destes filmes, o que mais agradou foi o Wall E.
A animação conta a história de um robozinho que ficou sozinho na Terra com sua baratinha de estimação. Após desastres nucleares o planeta não apresenta mais condições de abrigar vida humana. Tecnologias avançadas permitem que os humanos habitem uma nave espacial. Assim ficam por algumas gerações. A grande capacidade de adaptação dos seres humanos serve para o bem e para o mal. Com tudo o que conseguiram produzir com os avanços tecnológicos acabaram se esquecendo até mesmo de andar.
De impressionar a primeira meia hora de filme. Mesmo sem apresentar diálogos ou muita ação, o filme prende a atenção do espectador pela qualidade da produção e pelo enredo. (Não entendo nada desses quesitos, mas gostei bastante rsrsrsrss)
O mais impressionante no filme é a forma como o robozinho desenvolve a capacidade de sentir as coisas mais nobres que um ser humano sente. A paixão a primeira vista por uma “robozinha”, a EVE, que ele chama de Eva, a forma com que luta para protegê-la e para ficar perto dela. Encanta a vontade que Wall E apresenta de ajudar, de se sacrificar pelo outro e pelas pessoas, que ele ensina a lutar por seus ideais novamente.
Não vou contar o filme todo aqui, nem partes interessantes. Fica a sugestão: veja o filme e aprenda algo com Wall E.
Pouco tempo após assistir Wall E fui ao cinema para ver o aclamado Bastardos Inglórios. Achei o filme até legal. O problema foi ter visto esse filme depois de ter assistido ao Wall E. Depois de me comover com a capacidade de um robozinho de “amar sem medida” não poderia gostar totalmente do filme do Tarantino.
Ao contrário da animação, B.I. mostra tudo o que o homem pode sentir e fazer de pior. Preconceito, perseguição, guerra, crueldade, desrespeito, vingança e por aí vai.
Acho que sou a única pessoa do mundo que não gostou de B.I. Não tinha como gostar depois de ter visto ao Wall E.
Mesmo com quase 30 anos e depois de algumas rasteiras, ainda prefiro o amor. Aquele amor puro que Wall E nos ensina a sentir.


2 comentários:

Unknown disse...

Manolo, o sr. tá ficando bom nisso, hein? Tô gostando de ver

Guilherme Moura disse...

Wall E é espetacular mesmo professor. Filme comovente e que, pra mim não mostra só a capacidade de amar de um tudo, mas também critica essa vida sedentária que ser humano vai atingindo. Realmente ver depois Bastardos Inglórios tira o encanto do filme anterior. Mas é um filme muito bom também. A trilha sonora do filme é muito boa!